Está provavelmente a tornar-se mais fácil perceber por que é que os dois domínios da física e do misticismo se tocam. Coisas separadas mas sempre em contacto (não-locais); electrões que vão de A para B, mas que nunca estão no meio; matéria que parece (matematicamente) ser uma função de onda distribuída, que simplesmente entra em colapso ou se torna espacialmente existente quando medida.
Os místicos parecem não ter problemas com estas ideias, a maior parte das quais precede o acelerador de partículas. Muitos dos fundadores da quântica tinham um grande interesse nos assuntos espirituais. Niels Bohr usava o símbolo yin/yang no brasão; David Bohm tinha longas discussões com o sábio indiano Krishnamurti; Erwin Schrödinger dava palestras sobre os Upanishadas.
Mas será que a física quântica prova o ponto de vista místico? Se perguntar aos físicos, eles irão ter respostas completamente divergentes. Faça esta pergunta numa festa de físicos e defenda enfaticamente um ponto de vista e poderá (afinal a quântica é probabilística) ter uma cena de pancadaria.
Para além dos materialistas convictos, o consenso parece ser que estamos na fase da analogia. Que os paralelismos são demasiado incríveis para serem ignorados. Que o raciocínio para defender uma visão paradoxal do mundo é o mesmo tanto na quântica como no Zen. Tal como já citámos o Dr. Radin: “Mas existe outra forma de pensar acerca do mundo que é sugerida; é indicada pela mecânica quântica.”
As questões acerca do que causa o colapso da função de onda, ou se os eventos quânticos são realmente aleatórios, continuam em grande parte sem resposta. Mas embora o impulso de produzir um conceito verdadeiramente unificado da realidade, que nos inclui por necessidade, e que responde aos mistérios quânticos, seja atraente, o filósofo contemporâneo Ken Wilber também insiste na precaução: sobre o misticismo. E o próprio misticismo é demasiado profundo para ser amarrado a fases de teorização científica. Que continuem a gostar uns dos outros e que o seu diálogo e troca mútua nunca acabem...
O que quero dizer portanto, ao criticar determinados aspectos do novo paradigma não é definitivamente evitar o interesse em novas tentativas. É mais uma chamada à precisão e à clareza nos presentes assun¬tos que são, afinal, extraordinariamente complexos.
Os místicos parecem não ter problemas com estas ideias, a maior parte das quais precede o acelerador de partículas. Muitos dos fundadores da quântica tinham um grande interesse nos assuntos espirituais. Niels Bohr usava o símbolo yin/yang no brasão; David Bohm tinha longas discussões com o sábio indiano Krishnamurti; Erwin Schrödinger dava palestras sobre os Upanishadas.
Mas será que a física quântica prova o ponto de vista místico? Se perguntar aos físicos, eles irão ter respostas completamente divergentes. Faça esta pergunta numa festa de físicos e defenda enfaticamente um ponto de vista e poderá (afinal a quântica é probabilística) ter uma cena de pancadaria.
Para além dos materialistas convictos, o consenso parece ser que estamos na fase da analogia. Que os paralelismos são demasiado incríveis para serem ignorados. Que o raciocínio para defender uma visão paradoxal do mundo é o mesmo tanto na quântica como no Zen. Tal como já citámos o Dr. Radin: “Mas existe outra forma de pensar acerca do mundo que é sugerida; é indicada pela mecânica quântica.”
As questões acerca do que causa o colapso da função de onda, ou se os eventos quânticos são realmente aleatórios, continuam em grande parte sem resposta. Mas embora o impulso de produzir um conceito verdadeiramente unificado da realidade, que nos inclui por necessidade, e que responde aos mistérios quânticos, seja atraente, o filósofo contemporâneo Ken Wilber também insiste na precaução: sobre o misticismo. E o próprio misticismo é demasiado profundo para ser amarrado a fases de teorização científica. Que continuem a gostar uns dos outros e que o seu diálogo e troca mútua nunca acabem...
O que quero dizer portanto, ao criticar determinados aspectos do novo paradigma não é definitivamente evitar o interesse em novas tentativas. É mais uma chamada à precisão e à clareza nos presentes assun¬tos que são, afinal, extraordinariamente complexos.