As religiões começaram com ideias do tipo universo dualista com Deus lá em cima e nós peões cá em baixo. Em certos aspectos, a Igreja tentou controlar todas as formas de empreendimento humano. Não apenas a ciência, mas as artes também. Até a ciência provar que estavam errados – e então a única solução foi fazer uma divisão. Deus e companhia ficam com o espírito; a ciência com a matéria. E não é uma ironia que tenha sido essa divisão que levou a ciência tão longe? Se observarmos as religiões orientais, nunca tiveram o dogma dualístico, por isso a ciência nunca foi excomungada. E no entanto foi essa separação extrema do mundo do espírito que permitiu à ciência ocidental descobrir que a mente e a matéria são a mesma coisa.
Estes dois mundos são duas faces da mesma moeda, e essa moeda é a humanidade, às voltas pela realidade. Talvez estes dois ramos do pensamento humano se tenham separado para que a ciência se pudesse concentrar na matéria e fazer descobertas e melhorar a qualidade de vida. Claro que o dogmatismo frequentemente apontado à religião encontra paralelo no lado científico. E como se as várias religiões se formassem a si próprias, como uma ideia a surgir da consciência subjacente da humanidade. Tal como observa John Hagelin: “Não caiam na asneira de pensar que os cientistas são científicos. Eles são humanos como toda a gente.”
Jeffrey Satinover diz: “Há cientistas que são tão prejudiciais enquanto seres humanos como toda a gente. Existe o método científico, que é especificamente um método de minimizar a influência do preconceito.”
A implicação da declaração que surgiu durante o Iluminismo é que toda acção que o ser humano faça, qualquer evento que ocorra na vida, pode ser explicado em princípio, em última análise, da mesma forma que a acção de bolas de bilhar. As bolas levam todas uma pancada ao início e todas se começam a movimentar e toda a movimentação subsequente não tem qualquer sentido. Portanto, tudo o que fizer na sua vida a pensar que tem um propósito, intenção, sentido ou todos esses pensamentos acerca da intenção e propósito e significado, é uma total ilusão.
E mesmo as pessoas que não acreditam nem compreendem isto ficaram completamente submersas e infectadas por isto. E assim, sem se aperceberem – deixem-me exagerar um pouco – mesmo as pessoas que insistem absolutamente que não acreditam nisto, têm uma crença absoluta na visão mecânica da vida. É impossível não terem sido completa e totalmente infectadas por isto. Domina tudo. E privou-nos de quase qualquer sentido vívido de que o universo é, na verdade, vivo. É como um veneno infiltrado em tudo. Mesmo quem insiste que não acredita nisso está infectado.
Isto soa assustadoramente semelhante à asserção do Dr. Ledwith de que a visão religiosa está infiltrada e que todos estamos infectados por ela. E se ambas são verdade, isso significa que vivemos uma visão esquizofrénica do mundo, um sistema de crenças estilhaçado: que as nossas acções sem significado nem propósito são julgadas por algum Deus e que embora não tenham significado, o nosso passeio na eternidade depende inteiramente delas.
A humanidade foi deixada com uma história confusa do universo. E ambos os lados bateram com os pés e berraram que tinham toda a razão.
Pergunte a dez pessoas se gostariam ou não de saber se existe uma base científica na oração e na cura, pensamentos e telepatia, e terá mais sins que nãos. Mas ainda assim, a vasta maioria da instituição científica não pegará no método científico para investigar estes reinos. Quem perde? Nós. Algumas pessoas poderiam ter-se salvo se soubessem que as suas orações valiam de alguma coisa, em vez de ouvirem “desses brilhantes cientistas” que isso são tudo disparates.
O Dr. Radin acrescenta: “Se são reais, então isso significa que a maior parte da ciência pôs completamente de lado algo de profundo interesse e provavelmente profunda importância. Porque cada vez que a ciência ignora algo ou afasta algo desta área do mundo, 'não estamos a olhar', isso significa que não vamos obter uma visão abrangente da realidade.”
Estes dois mundos são duas faces da mesma moeda, e essa moeda é a humanidade, às voltas pela realidade. Talvez estes dois ramos do pensamento humano se tenham separado para que a ciência se pudesse concentrar na matéria e fazer descobertas e melhorar a qualidade de vida. Claro que o dogmatismo frequentemente apontado à religião encontra paralelo no lado científico. E como se as várias religiões se formassem a si próprias, como uma ideia a surgir da consciência subjacente da humanidade. Tal como observa John Hagelin: “Não caiam na asneira de pensar que os cientistas são científicos. Eles são humanos como toda a gente.”
Jeffrey Satinover diz: “Há cientistas que são tão prejudiciais enquanto seres humanos como toda a gente. Existe o método científico, que é especificamente um método de minimizar a influência do preconceito.”
A implicação da declaração que surgiu durante o Iluminismo é que toda acção que o ser humano faça, qualquer evento que ocorra na vida, pode ser explicado em princípio, em última análise, da mesma forma que a acção de bolas de bilhar. As bolas levam todas uma pancada ao início e todas se começam a movimentar e toda a movimentação subsequente não tem qualquer sentido. Portanto, tudo o que fizer na sua vida a pensar que tem um propósito, intenção, sentido ou todos esses pensamentos acerca da intenção e propósito e significado, é uma total ilusão.
E mesmo as pessoas que não acreditam nem compreendem isto ficaram completamente submersas e infectadas por isto. E assim, sem se aperceberem – deixem-me exagerar um pouco – mesmo as pessoas que insistem absolutamente que não acreditam nisto, têm uma crença absoluta na visão mecânica da vida. É impossível não terem sido completa e totalmente infectadas por isto. Domina tudo. E privou-nos de quase qualquer sentido vívido de que o universo é, na verdade, vivo. É como um veneno infiltrado em tudo. Mesmo quem insiste que não acredita nisso está infectado.
Isto soa assustadoramente semelhante à asserção do Dr. Ledwith de que a visão religiosa está infiltrada e que todos estamos infectados por ela. E se ambas são verdade, isso significa que vivemos uma visão esquizofrénica do mundo, um sistema de crenças estilhaçado: que as nossas acções sem significado nem propósito são julgadas por algum Deus e que embora não tenham significado, o nosso passeio na eternidade depende inteiramente delas.
A humanidade foi deixada com uma história confusa do universo. E ambos os lados bateram com os pés e berraram que tinham toda a razão.
Pergunte a dez pessoas se gostariam ou não de saber se existe uma base científica na oração e na cura, pensamentos e telepatia, e terá mais sins que nãos. Mas ainda assim, a vasta maioria da instituição científica não pegará no método científico para investigar estes reinos. Quem perde? Nós. Algumas pessoas poderiam ter-se salvo se soubessem que as suas orações valiam de alguma coisa, em vez de ouvirem “desses brilhantes cientistas” que isso são tudo disparates.
O Dr. Radin acrescenta: “Se são reais, então isso significa que a maior parte da ciência pôs completamente de lado algo de profundo interesse e provavelmente profunda importância. Porque cada vez que a ciência ignora algo ou afasta algo desta área do mundo, 'não estamos a olhar', isso significa que não vamos obter uma visão abrangente da realidade.”