Começa a parecer que a religião é a culpada – transforma-nos em ovelhas temerosas, à espera que o julgamento nos caia em cima. E temos ainda a triste história das guerras santas, perseguição de bruxas, queima de livros e sistemas de castas, para mencionar apenas alguns. Não é propriamente uma imagem de orientação divina.
Mas estas coisas acontecem também fora de qualquer religião. Se os humanos quiserem entrar em guerra encontram uma razão. Se as pessoas se querem sentir superiores aos outros e achar que detêm “a única via”, irão encontrar um paradigma com que se identificar.
Durante algum tempo algumas religiões podem ter tido uma verdadeira fonte divina, mas com o passar do tempo são administradas e desenvolvidas por humanos. E doutrinas como o “pecado original”, que nunca fez parte dos ensinamentos de Jesus, são-lhes anexadas. “Oferece a outra face” torna-se “mata os Árabes da Terra Santa”. Mas é importante notar que estes desenvolvimentos não recaem sobre os ensinamentos mas sobre os recantos da humanidade. A saída não é atacar as religiões, mas sim evoluir para a próxima geração, a próxima versão da humanidade. Não nos livramos das guerras livrando-nos das igrejas ou dos governos, mas evoluindo para além das dependências que nos levam a fazer o que fazemos. O problema das religiões é que ficaram atoladas no que é a verdade. Para o impulso religioso poder evoluir para além desta estagnação precisa de olhar para o outro lado da moeda – a ciência – e aprender o que torna a ciência fantástica. O que falta é estar disposta a errar na procura de uma compreensão mais elevada.
As mudanças acontecem. Há por todo o lado sinais de como a imagem de Deus está a mudar. O “Grande Pai Branco” no trono do julgamento, embora muito popular durante a Idade Média, está a ser substituído por uma ideia mais abstracta e menos antropomórfica.
Segundo Andrew Newberg: “As pessoas como que se afastaram de Deus, a pessoa, [para] passarem a ter uma ideia maior e mais infinita. Deus, em certos sentidos, impregnado no mundo, mas também, em certos sentidos a ser acrescentado ao próprio mundo. Então, não é que Deus seja por si o universo, mas que Deus emana basicamente pelo universo fora, e isso inclui todas as coisas e partículas e seres.”
Isto inclui a ideia de que Deus está dentro de nós. Quando dizemos que o Deus está dentro de nós, falamos de uma completa identificação do nosso ser com a fonte divina que está na origem de tudo.
Os Sumérios viam Deus como seres que andavam sobre a Terra e que interagiam com eles. A visão de Ed Mitchel era o oposto: “Em certa medida apercebi-me de que este universo é inteligente. A própria consciência é o que há de fundamental.” Os nativos americanos viam o espírito em todo o lado e imbuído em tudo. Podiam falar com o espírito do vento ou o do búfalo.
Mas estas coisas acontecem também fora de qualquer religião. Se os humanos quiserem entrar em guerra encontram uma razão. Se as pessoas se querem sentir superiores aos outros e achar que detêm “a única via”, irão encontrar um paradigma com que se identificar.
Durante algum tempo algumas religiões podem ter tido uma verdadeira fonte divina, mas com o passar do tempo são administradas e desenvolvidas por humanos. E doutrinas como o “pecado original”, que nunca fez parte dos ensinamentos de Jesus, são-lhes anexadas. “Oferece a outra face” torna-se “mata os Árabes da Terra Santa”. Mas é importante notar que estes desenvolvimentos não recaem sobre os ensinamentos mas sobre os recantos da humanidade. A saída não é atacar as religiões, mas sim evoluir para a próxima geração, a próxima versão da humanidade. Não nos livramos das guerras livrando-nos das igrejas ou dos governos, mas evoluindo para além das dependências que nos levam a fazer o que fazemos. O problema das religiões é que ficaram atoladas no que é a verdade. Para o impulso religioso poder evoluir para além desta estagnação precisa de olhar para o outro lado da moeda – a ciência – e aprender o que torna a ciência fantástica. O que falta é estar disposta a errar na procura de uma compreensão mais elevada.
As mudanças acontecem. Há por todo o lado sinais de como a imagem de Deus está a mudar. O “Grande Pai Branco” no trono do julgamento, embora muito popular durante a Idade Média, está a ser substituído por uma ideia mais abstracta e menos antropomórfica.
Segundo Andrew Newberg: “As pessoas como que se afastaram de Deus, a pessoa, [para] passarem a ter uma ideia maior e mais infinita. Deus, em certos sentidos, impregnado no mundo, mas também, em certos sentidos a ser acrescentado ao próprio mundo. Então, não é que Deus seja por si o universo, mas que Deus emana basicamente pelo universo fora, e isso inclui todas as coisas e partículas e seres.”
Isto inclui a ideia de que Deus está dentro de nós. Quando dizemos que o Deus está dentro de nós, falamos de uma completa identificação do nosso ser com a fonte divina que está na origem de tudo.
Os Sumérios viam Deus como seres que andavam sobre a Terra e que interagiam com eles. A visão de Ed Mitchel era o oposto: “Em certa medida apercebi-me de que este universo é inteligente. A própria consciência é o que há de fundamental.” Os nativos americanos viam o espírito em todo o lado e imbuído em tudo. Podiam falar com o espírito do vento ou o do búfalo.
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