O ser humano é constituído por um conjunto de órgãos, organizados em sistemas, com determinadas finalidades que se relacionam entre si e com o meio: sistema respiratório, circulatório, nervoso, endócrino, entre outros.
É engraçado pensar o quanto o Homem investe na ciência, na tecnologia e o pouco que investe no seu próprio estudo, no estudo da mente humana. O estudo do cérebro é uma área enormemente fascinante, muito divertida de explorar. Embora esteja ainda numa fase em que muito falta estudar existem muitas coisas que sabemos. Sabemos que é a estrutura mais complexa do planeta, do nosso universo conhecido. O cérebro comanda e regula todas as actividades do nosso corpo, desde o batimento cardíaco, temperatura, digestão e função sexual até à aprendizagem, memória e emoções.
O cérebro humano é tão complexo que se torna absolutamente difícil compreender a sua fisiologia. Calcula-se que haja mais conexões possíveis num cérebro humano do que átomos no universo inteiro. Mesmo num cérebro pequeno, o trabalho é incrível. Estima-se que para resolver o problema de um pássaro a aterrar num ramo ao vento, o maior supercomputador levaria dias a calcular uma solução, se conseguisse. Este problema poderia ser computacionalmente insolúvel. Mas os cérebros dos pássaros fazem-no a toda a hora, e sem hesitações.
De entre os sistemas constituintes do nosso corpo, destaca-se o sistema nervoso onde o cérebro detém um papel central. É através do sistema nervoso que o organismo estabelece comunicação com o meio exterior, recebendo informação, interpretando-a e reagindo a alterações do meio.
Como todos os outros sistemas, o sistema nervoso é constituído por uma infinidade de pequenas células nervosas a que damos o nome de neurónios.
O cérebro é feito de cerca de 100 mil milhões de neurónios. Para além dos neurónios fazem também parte da constituição do sistema nervoso as células gliais. As células gliais facultam os nutrientes, como o oxigénio e a glicose, que alimentam, isolam e protegem os neurónios. É este tipo de células que controla o desenvolvimento dos neurónios ao longo da vida, determinam quais os neurónios que estão aptos a funcionar correctamente e asseguram a manutenção do ambiente químico que rodeia os neurónios.
Cada neurónio tem entre 1000 a 10 mil sinapses, ou locais onde se ligam a outros neurónios. Estes neurónios usam as ligações para formar redes entre si. Estas células nervosas integradas ou ligadas formam aquilo a que chamamos redes de neurónios. Uma forma simples de ver isto é que cada rede representa um pensamento, uma memória, uma habilidade, uma informação, etc.
Contudo, estas redes não estão sós. Estão todas interligadas, e é essa interligação que forma ideias complexas, memórias e emoções. Por exemplo, a rede para “maçã” não é uma rede simples de neurónios. E uma rede muito maior que se liga a outras redes, tais como as de “vermelho”, “fruto”, “redondo”, “gostoso”, etc. Esta rede está por sua vez ligada a várias outras, de forma a que, quando vemos uma maçã, o córtex visual, que também está ligado, dispara essa rede de forma a dar-lhe a imagem da maçã.
O cérebro humano apresenta características estruturais muito próprias que o distinguem do cérebro dos outros animais. O cérebro é um sistema unitário, que trabalha como um todo, de forma interactiva, caracterizando-se pela sua plasticidade. Esta plasticidade, esta flexibilidade, permite uma adaptação ao meio mais eficaz e mais criativa, permitindo o desenvolvimento de um conjunto de capacidades que os distinguem dos outros animais. A formação do cérebro não resulta de um programa preestabelecido: o meio tem um papel decisivo no desenvolvimento cerebral, antes e após o nascimento. A diferente expressão genética não chega para explicar as diferenças individuais: os efeitos do meio intra-uterino e as experiências ao longo da vida são elementos fundamentais para explicar o processo da individuação.
O cérebro aprende de duas formas principais. A primeira é através de dados factuais, intelectuais que compreendemos e/ou memorizamos. Por exemplo, quando estudamos história decoramos nomes e datas, ou quando lemos Platão tiramos conclusões acerca do seu conceito de governo ideal. Cada nome e data, cada argumento lógico, adiciona redes de neurónios ao cérebro. Quanto mais revirmos a matéria mais firmemente fica estabelecido na memória – porque as redes de neurónios ficam mais fortes.
A segunda forma, e normalmente mais poderosa, que o cérebro tem de aprender é através da experiência.
Independentemente do tipo de método, a aprendizagem consiste essencialmente na integração de neurónios para formar novas redes. Aprender verdadeiramente é construir novas estruturas baseadas em estruturas anteriores.
É engraçado pensar o quanto o Homem investe na ciência, na tecnologia e o pouco que investe no seu próprio estudo, no estudo da mente humana. O estudo do cérebro é uma área enormemente fascinante, muito divertida de explorar. Embora esteja ainda numa fase em que muito falta estudar existem muitas coisas que sabemos. Sabemos que é a estrutura mais complexa do planeta, do nosso universo conhecido. O cérebro comanda e regula todas as actividades do nosso corpo, desde o batimento cardíaco, temperatura, digestão e função sexual até à aprendizagem, memória e emoções.
O cérebro humano é tão complexo que se torna absolutamente difícil compreender a sua fisiologia. Calcula-se que haja mais conexões possíveis num cérebro humano do que átomos no universo inteiro. Mesmo num cérebro pequeno, o trabalho é incrível. Estima-se que para resolver o problema de um pássaro a aterrar num ramo ao vento, o maior supercomputador levaria dias a calcular uma solução, se conseguisse. Este problema poderia ser computacionalmente insolúvel. Mas os cérebros dos pássaros fazem-no a toda a hora, e sem hesitações.
De entre os sistemas constituintes do nosso corpo, destaca-se o sistema nervoso onde o cérebro detém um papel central. É através do sistema nervoso que o organismo estabelece comunicação com o meio exterior, recebendo informação, interpretando-a e reagindo a alterações do meio.
Como todos os outros sistemas, o sistema nervoso é constituído por uma infinidade de pequenas células nervosas a que damos o nome de neurónios.
O cérebro é feito de cerca de 100 mil milhões de neurónios. Para além dos neurónios fazem também parte da constituição do sistema nervoso as células gliais. As células gliais facultam os nutrientes, como o oxigénio e a glicose, que alimentam, isolam e protegem os neurónios. É este tipo de células que controla o desenvolvimento dos neurónios ao longo da vida, determinam quais os neurónios que estão aptos a funcionar correctamente e asseguram a manutenção do ambiente químico que rodeia os neurónios.
Cada neurónio tem entre 1000 a 10 mil sinapses, ou locais onde se ligam a outros neurónios. Estes neurónios usam as ligações para formar redes entre si. Estas células nervosas integradas ou ligadas formam aquilo a que chamamos redes de neurónios. Uma forma simples de ver isto é que cada rede representa um pensamento, uma memória, uma habilidade, uma informação, etc.
Contudo, estas redes não estão sós. Estão todas interligadas, e é essa interligação que forma ideias complexas, memórias e emoções. Por exemplo, a rede para “maçã” não é uma rede simples de neurónios. E uma rede muito maior que se liga a outras redes, tais como as de “vermelho”, “fruto”, “redondo”, “gostoso”, etc. Esta rede está por sua vez ligada a várias outras, de forma a que, quando vemos uma maçã, o córtex visual, que também está ligado, dispara essa rede de forma a dar-lhe a imagem da maçã.
O cérebro humano apresenta características estruturais muito próprias que o distinguem do cérebro dos outros animais. O cérebro é um sistema unitário, que trabalha como um todo, de forma interactiva, caracterizando-se pela sua plasticidade. Esta plasticidade, esta flexibilidade, permite uma adaptação ao meio mais eficaz e mais criativa, permitindo o desenvolvimento de um conjunto de capacidades que os distinguem dos outros animais. A formação do cérebro não resulta de um programa preestabelecido: o meio tem um papel decisivo no desenvolvimento cerebral, antes e após o nascimento. A diferente expressão genética não chega para explicar as diferenças individuais: os efeitos do meio intra-uterino e as experiências ao longo da vida são elementos fundamentais para explicar o processo da individuação.
O cérebro aprende de duas formas principais. A primeira é através de dados factuais, intelectuais que compreendemos e/ou memorizamos. Por exemplo, quando estudamos história decoramos nomes e datas, ou quando lemos Platão tiramos conclusões acerca do seu conceito de governo ideal. Cada nome e data, cada argumento lógico, adiciona redes de neurónios ao cérebro. Quanto mais revirmos a matéria mais firmemente fica estabelecido na memória – porque as redes de neurónios ficam mais fortes.
A segunda forma, e normalmente mais poderosa, que o cérebro tem de aprender é através da experiência.
Independentemente do tipo de método, a aprendizagem consiste essencialmente na integração de neurónios para formar novas redes. Aprender verdadeiramente é construir novas estruturas baseadas em estruturas anteriores.
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