A origem da astronomia pode ser atribuída à (hoje considerada pseudociência) astrologia, praticada desde tempos remotos. Todos os povos desenvolveram, ao observar o céu, um ou outro tipo de calendário, para medir as variações do clima no decorrer do ano. A função primordial destes calendários era prever eventos cíclicos dos quais dependia a sobrevivência humana, como a chegada das chuvas ou do frio. As primeiras ideias de constelação surgiram dessa necessidade de acompanhar o movimento dos planetas contra um quadro de referência fixo.
O calendário asteca é um bom exemplo da utilização da astrologia. Esta civilização já extinta utilizava o seu calendário para adivinhação do futuro e saber a personalidade das crianças nascidas.
Se tentarmos descobrir a diferença entre a astronomia e a astrologia através da morfologia não iremos muito longe. Astronomia vem do radical grego nomos, lei, e astér, astros: lei dos astros. Astrologia também deriva de astér e lógos, estudo: estudo dos astros. Seriam então sinónimos? Nada mais longe da realidade.
Astronomia e astrologia são hoje tão diferentes que não é exagero afirmar que a única coisa em comum entre as duas são as cinco primeiras letras de cada palavra.
Astronomia é uma ciência exacta que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrónomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um sentido crítico aguçado e boa capacidade de observação.
A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela procura identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. O seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o universo desperta no Homem, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias.
A distinção hoje é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler.
Naquela época as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele perguntava-se se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia.
Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas os seus praticantes têm formações diferentes e objectivos muito distintos que não convém confundir.
O calendário asteca é um bom exemplo da utilização da astrologia. Esta civilização já extinta utilizava o seu calendário para adivinhação do futuro e saber a personalidade das crianças nascidas.
Se tentarmos descobrir a diferença entre a astronomia e a astrologia através da morfologia não iremos muito longe. Astronomia vem do radical grego nomos, lei, e astér, astros: lei dos astros. Astrologia também deriva de astér e lógos, estudo: estudo dos astros. Seriam então sinónimos? Nada mais longe da realidade.
Astronomia e astrologia são hoje tão diferentes que não é exagero afirmar que a única coisa em comum entre as duas são as cinco primeiras letras de cada palavra.
Astronomia é uma ciência exacta que se preocupa com a origem, evolução, composição, classificação e dinâmica dos corpos celestes – todos eles. O astrónomo profissional é necessariamente alguém com formação superior, e seu trabalho inclui o domínio de Física e Matemática, aliado a um sentido crítico aguçado e boa capacidade de observação.
A astrologia dá ênfase apenas a um certo grupo de astros. Ela procura identificar uma relação entre suas posições e deslocamentos no céu e o destino e a conduta moral dos seres humanos. Apenas os astrólogos constroem horóscopos e mapas astrais. O seu trabalho está ligado ao aspecto místico que o universo desperta no Homem, e não raramente os astrólogos são também praticantes de outras artes divinatórias.
A distinção hoje é clara, mas nem sempre foi assim. O nascimento da ciência moderna, fruto da teoria e observação, surge em meados do século XVI e início do século XVII, com os estudos do alemão Johannes Kepler.
Naquela época as estrelas eram consideradas perfeitas, eternas, e o próprio Kepler manteve durante toda sua vida uma relação ambígua com a astrologia. Ele perguntava-se se não haveria aspectos ocultos nos céus que regessem o aparente caos do dia-a-dia.
Astronomia e astrologia possuem, portanto, uma origem em comum, movidas pelo mesmo fascínio que uma simples noite estrelada desperta em nós. Ambas coexistem hoje em relativa harmonia, mas os seus praticantes têm formações diferentes e objectivos muito distintos que não convém confundir.
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