Perguntas como O Que é a Realidade? Quem Sou Eu? Crio a Realidade? O Que é a Matéria? Como Me Torno Iluminado? A Que Paradigma Me Devo Agarrar?, são intensamente pessoais. Temos de as responder por nós.
Porque nos devemos de preocupar com elas? Porquê indagar o que é a realidade quando estamos “presos” na nossa? Porque vão à essência das suposições de quem e o que pensamos que somos. Por isso, se pensamos que vivemos em determinado tipo de mundo, comportamo-nos de determinada maneira. Se pensarmos que vivemos num mundo onde os seres humanos são um tipo de máquina, em que somos como robots às voltas, e pode ou não estar realmente algo a acontecer aqui, então as questões morais e éticas e a maneira como vive¬mos as nossas vidas e o que pensamos da morte e da vida, serão muito diferentes do que se pensarmos que o mundo é vivo e interligado.
Bem, a ciência cria as histórias pelas quais vivemos, e a ciência contou-nos uma história muito sombria durante os últimos cem, quatrocentos anos. Contou-nos que somos uma espécie de engano genético. Que temos genes que apenas nos usam, basicamente, para avançar para a próxima geração, e que sofremos mutações aleatórias. Foi dito que estamos fora do nosso universo; que estamos sozinhos, que estamos separados. E que somos este tipo de erro solitário, num planeta solitário, num universo solitário. E isso educa a nossa visão do mundo. Forma a nossa visão de nós próprios, e estamos agora a aperceber-nos de que esta visão, esta visão de separação, é uma das coisas mais destrutivas. É a coisa que cria tudo; todos os problemas no mundo, as guerras, a visão do eu preciso de mais do que tu, a agressividade em tudo desde os negócios à sala de aulas. E estamos agora a aperceber-nos de que esse paradigma está errado. Que não estamos separados, não estamos sozinhos. Estamos todos juntos. Que no mais básico elemento do nosso ser somos um; estamos ligados. E estamos então a tentar compreender e a absorver as implicações disso.
— Lynne McTaggart
Qual é a definição de qualquer milagre? Algo que acontece fora da convenção daquilo que é socialmente aceite, cientificamente aceite, religiosamente aceite. E é fora dessa convenção que está o potencial humano. Como chegamos lá? Temos de ultrapassar os estados emocionais em que vivemos quotidianamente. A nossa própria dúvida pessoal. A nossa indignidade. A nossa própria letargia e cansaço. As nossas próprias vozes que dizem que não somos suficientemente bons ou que é impossível.
— Joe Dispenza
A ciência diz-nos o que é possível. As pessoas tendem a não se aventurar naquilo que acreditam ser impossível. Mas o que é impossível? A teoria quântica diz que é possível, neste momento, você, o seu corpo e a cadeira onde está sentado, estarem do outro lado do universo. A probabilidade é de um em muitos biliões, mas não é zero.
Começo a duvidar dos impossíveis, e gosto da sensação!
Um comentário:
Quanto à realidade, ela parece, a nossos sentidos, algo bastante concreto e bem definido. A verdade é que sub-atomicamente (ou quanticamente) não é!
Tudo é uma questão de quantidade de energia envolvida e de probabilidades de interações. Ao que parece, a realidade é um ponto de vista, as coisas, para nós, só são reais porque nos parecem reais.
Quanto à sombria história contada pela genética, ela começa a ser desmentida pela epigenética, parece que nossa presença aqui não é tão acidental assim.
Quanticamente a realidade existe em boa parte por conta da interferência da consciência humana, e a genética agora parece sugerir que algo quis que estivéssemos aqui, que não houve a tão citada sequência de acidentes genéticos q resultou em nada mais nada menos que "nós".
Com todas as descobertas mais recentes, realmente, a pergunta "O que pensar afinal?" é bastante pertinente.
A URL que deixei na identificação do comentário é um Blog que estou escrevendo. Se puder passar por lá para visitar ficarei extremamente honrado.
Ao que vejo, os assunto que estou publicando e os que existem neste Blog têm alguns pontos em comum bastante interessantes.
Abraços.
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